segunda-feira, dezembro 18, 2006

A festa

Maior tranquilidade era impossível. Foi como se fizesse aquilo todos os dias. Viu-me logo, assim que a cortina se abriu. Uma mãe natal pequenina e linda, as mãozitas em frente à boca. Um aceno discreto. Fiz-lhe sinal para olhar para a educadora (e não para mim). Concentrada, fez os gestos todos muito direitinhos e no fim tentou, em vão, que o colega do lado lhe desse a mão para a vénia já ensaiada. Sem mão, fez a vénia na mesma.

Perguntou por todos quando a fui buscar, só me tinha visto a mim. O papá? A bobó? O abu Z.? A I.? Chupa-chupa na boca.

Difícil depois foi mantê-la debaixo de olho. Corria com a amiguinha pelo anfiteatro, entre nós, os pais da amiguinha e a educadora. Não tinha medo de não saber o caminho no meio daquela multidão. Eu é que tinha medo de a perder. É tão pequenina... Não ligou nenhuma às florinhas que lhe ofereci depois da actuação.

No segundo número a descontracção ainda foi maior.

Por fim, descansou junto de nós. Vermelha e com o nariz entupido.

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7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Que bom...

18/12/06 11:48  
Anonymous Anónimo said...

que bom, tudo correu bem (tirando a máquina).

ursitazul

18/12/06 11:53  
Anonymous Anónimo said...

que bem que correu, tão bom!!! tirando a parte da máquina!

não desfocaste os olhos, não? ;)

beijos

18/12/06 12:00  
Anonymous Anónimo said...

Parabéms à M linda! Muitos, muitos. :))

18/12/06 12:18  
Anonymous Anónimo said...

:)
ana rute cavaco

18/12/06 12:21  
Blogger InêsN said...

:D

que BOM!

18/12/06 12:27  
Anonymous Anónimo said...

ora vês!!! :)))))))

18/12/06 17:36  

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