Recordações: a opção pela creche
Depois dos 5 meses de licença que dei a mim mesma após o nascimento da M. (e nos quais achei que ia conseguir fazer tudo e mais alguma coisa, mas isso é outro assunto), a questão de com quem a deixar para poder continuar a exercer a minha actividade da altura era urgente.
Excluí logo a hipótese de uma creche. Porque me fazia impressão, porque imaginava montes de bebés a chorar e a serem alimentados em série (uma para ti, outra para este, outra para aquele) e nem pensar.
Acabei por ter de pensar e por ver que não era bem assim. A única ama (não abundam por aqui) de quem tinha referências, tinha mais meninos do que me parecia razoável. E comecei a imaginar que para além de cuidar de bebés, teria ainda de cozinhar e limpar a casa e... eu não estava lá para ver. Pessoas de confiança não tinham a disponibilidade desejada, pessoas com disponibilidade não me inspiravam total confiança.
A opção acabou por ser mesmo a creche. Porque o pessoal era, em princípio, especializado, porque era uma salinha com duas auxiliares e quatro bebés, porque quem tomava conta dela só se dedicava a isso mesmo (não tendo de cozinhar ou tratar de outras assuntos). E porque numa (naquela) creche há muitos olhos. Muita gente a ver. Mesmo não sendo eu.
(Ainda no decorrer desse ano aquela sala recebeu duas estagiárias. A certa altura eram quase mais adultos do que bebés. Muito colo e mimo teve ela!)
Excluí logo a hipótese de uma creche. Porque me fazia impressão, porque imaginava montes de bebés a chorar e a serem alimentados em série (uma para ti, outra para este, outra para aquele) e nem pensar.
Acabei por ter de pensar e por ver que não era bem assim. A única ama (não abundam por aqui) de quem tinha referências, tinha mais meninos do que me parecia razoável. E comecei a imaginar que para além de cuidar de bebés, teria ainda de cozinhar e limpar a casa e... eu não estava lá para ver. Pessoas de confiança não tinham a disponibilidade desejada, pessoas com disponibilidade não me inspiravam total confiança.
A opção acabou por ser mesmo a creche. Porque o pessoal era, em princípio, especializado, porque era uma salinha com duas auxiliares e quatro bebés, porque quem tomava conta dela só se dedicava a isso mesmo (não tendo de cozinhar ou tratar de outras assuntos). E porque numa (naquela) creche há muitos olhos. Muita gente a ver. Mesmo não sendo eu.
(Ainda no decorrer desse ano aquela sala recebeu duas estagiárias. A certa altura eram quase mais adultos do que bebés. Muito colo e mimo teve ela!)
Etiquetas: coisas antigas
5 Comments:
Isso foi quase ouro sobre azul!
ainda bem que correu bem :) a P. tem 3 adultos para 8 meninos (bebés) mesmo assim é um bom numero. Beijocas Bom ano
oilhfdsqwrtyupknmjrdsaqzzº~ç«/*-uytrewqzxcvbnm,,,,,,jhgyyytcy6dyu6rur65rtttyertearstwatwtfftfdffserawtt3\\\\1x2xx34567890'«++piit7yxb nyt
Comentário da M.
:)
Três meses depois já eram cinco ou seis bebés e em Maio, quando a M. saiu dessa sala, já eram oito. O máximo.
Percebo a tua preocupação. Eu felizmente estou com a minha filha a tempo inteiro.
Beijocas
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