- Sabes, mãe...
As conversas começam assim muitas vezes. Depois vêm as coisas da escola, dos amiguinhos, das brincadeiras. Coisas que já aconteceram há muito tempo (Porque é que nunca me contaste isso? Há quanto tempo acontecerá?). Coisas que não gosta e que lhe custam. Alegrias. Pequenos segredinhos.
- Não contes nada, mãe. (Por que é que duvidas? Claro que não conto.)
Vejo-a crescer.
Hoje, enquanto saíamos de casa, tentava explicar-lhe como se aplica a palavra "arrependida".
- Por exemplo, uma filha faz asneiras, a mãe zanga-se e diz: estou arrependida contigo!
- Não, não é assim. É mais... blá, blá, blá!
Vejo-a crescer. Tornar-se numa pessoa independente de mim. E isso tem tanto de belo como de misterioso/assustador. O que virá por aí? Já há tanto que não controlo, que não sei... Já nem sempre consigo ler o que vai naquela cabecinha.
Não... Tem muito mais de belo!
- Não contes nada, mãe. (Por que é que duvidas? Claro que não conto.)
Vejo-a crescer.
Hoje, enquanto saíamos de casa, tentava explicar-lhe como se aplica a palavra "arrependida".
- Por exemplo, uma filha faz asneiras, a mãe zanga-se e diz: estou arrependida contigo!
- Não, não é assim. É mais... blá, blá, blá!
Vejo-a crescer. Tornar-se numa pessoa independente de mim. E isso tem tanto de belo como de misterioso/assustador. O que virá por aí? Já há tanto que não controlo, que não sei... Já nem sempre consigo ler o que vai naquela cabecinha.
Não... Tem muito mais de belo!
5 Comments:
aqui é igual, igual! :)
eu adoro!
:)
Já foram duas, falta uma...
É tão bom, com um apertozito.
eu sempre pensei que ía sentir uma nostalgia gigantesca com o crescimento do D. A verdade é que até sinto, é claro que tenho saudades do meu bebé, mas também estou a adorar este fase de aprendizagem, de descobertas, de companheirismo. É muito gratificante
:)
Deve ser uma delícia, mesmo.
lindo :)
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