Neste blog posso referir-me ao assunto numa outra perspectiva.
Uma amiga sofreu uma perda brutal e inesperada. Até ontem, a única coisa que me fazia sorrir e abstrair da tristeza dela era estar com a M. Os filhos têm este poder. Dão-nos esta força. Obrigam-nos a ser fortes por eles.
Só quando estava com a M. não sentia que devia estar era ao lado da minha amiga. E estive, sempre que pude, até ontem. Hoje a vida tem de continuar.
Desde domingo que não me impaciento, nem grito, nem dou palmadas. Não sou capaz, ou não tenho tido motivos. E voltei a dizer amo-te.
Uma amiga sofreu uma perda brutal e inesperada. Até ontem, a única coisa que me fazia sorrir e abstrair da tristeza dela era estar com a M. Os filhos têm este poder. Dão-nos esta força. Obrigam-nos a ser fortes por eles.
Só quando estava com a M. não sentia que devia estar era ao lado da minha amiga. E estive, sempre que pude, até ontem. Hoje a vida tem de continuar.
Desde domingo que não me impaciento, nem grito, nem dou palmadas. Não sou capaz, ou não tenho tido motivos. E voltei a dizer amo-te.
3 Comments:
a velocidade a que tudo acontece é assustadora (as coisas más e irreversíveis precipitam-se ainda mais).
dou comigo muitas vezes a pensar que o cansaço diário nos tira a perspectiva sobre o que realmente importa e de como a brutalidade do que acontece aos outros (próximos ou não) tem o poder de nos voltar a mostrar a transparência e a objectividade.
:(
É verdade que os filhos nos dão esse poder - o de nos conseguirmos abstrair (nem que seja por momentos) do mal e da tristeza.
Beijos para ti
chuack!
Enviar um comentário
<< Home