Rápidas, intensas, ruidosas. De irritação ou impaciência.
Não há nada mais culpabilizante do que aqueles olhinhos assustados perante um berro meu. Se calhar devia explodir mais cedo, para a explosão ser menor. Mas não. Tolero, aviso, corrijo, peço para parar, peço calma. (Está numa fase de teimar e insistir até à exaustão, não pára, e de andar por cima de nós e nos pisar e magoar, e as birras de sono e fome são assim como uma cassete que toca ininterruptamente e cujo som entra pelos ouvidos e começa a moer, a moer, a moer.) Até que... CHEGAAA!!
E no meio deixo cair qualquer coisa, faço um disparate, espalho tudo no chão.
As mães também fazem asneiras... Ouço, baixinho. E já só quero rir.
Pois fazem, pois fazem!