quinta-feira, abril 24, 2008

Tinha um post nos rascunhos do dia 25 de Fevereiro deste ano que se chamava Domingo bom. Vazio. Só com este título.

Não sei porque não escrevi nada, nem porque não publiquei, nem por que é que o dia foi bom. Mas se escrevi é porque foi.
É que os domingos são, em geral, um bocado aborrecidos para mim. São dias em que me dedico à cozinha com algum prazer, o que revela bastante das actividades alternativas. São dias em que a televisão é demasiado verde (cor de relvado).

É interessante saber que algures em Fevereiro tive um domingo bom.

Rotina

20,5 kg
1,13 m

Todos os valores com a anotação (+-) ao lado, porque a colaboração não foi a desejada. Muito agarrada a mim e a esconder a cara. Uma chatice.

Lembrei-me que se portou tão bem na consulta dos três anos. Pior na dos quatro. Quando é que isto acaba?

Esta manhã

o choro fez lembrar outros tempos.

Custou-lhe muito voltar à escola depois de três dias em casa. Nesta idade, até estar um bocadinho doente é bom.

segunda-feira, abril 21, 2008

A ideia

das estrelinhas (uma estrela por cada dia sem chichis na cama) parece estar a resultar.

Muito gosta

esta miúda de prolongar o fim-de-semana com uma febrezita ou uma dor de garganta.

E que pontaria termos marcado para amanhã a consulta dos cinco anos na pediatra.

E que sorte o avô estar a partir de hoje de férias para a mãe poder sair se for preciso, o que acontece já esta tarde.

sexta-feira, abril 18, 2008

Babei, claro

Hoje cedo, na escolinha, os maiores elogios ao comportamento e atitudes da M.

Só a teoria da compensação pode justificar as fúrias nervosas em casa.

quarta-feira, abril 16, 2008

De um dia para o outro

(ela diz que não) começou a descer as escadas sem pôr os dois pés em cada degrau.

segunda-feira, abril 14, 2008

Sobrevivemos

à festa de sexta-feira e ao lanche com duas amiguinhas da escola no sábado.

Hoje, com o bolo na escola, terminam os festejos.

Já tem cinco anos. Diz bué e tenho a certeza que ontem ouvi um fónix.


Há cinco anos atrás também era segunda-feira e eu trazia-a para casa.

quinta-feira, abril 10, 2008

Ainda há uma bebé dentro dela

Tem uma forma muito engraçada de dizer telemóvel e supermercado. Mesmo sem a corrigir, porque acho um piadão, já começa a dizer bem a maior parte das vezes.

Muito depressa: tómómóbia e fumecado.

Asneiras

Acabo de ver a M, a passar no corredor, de gatas, com um kispo a tapá-la.

Agora é assim. Asneiritas atrás de asneiritas. Coisas que sabe que não deve fazer. Normalmente envolvem água, tintas, as minhas coisas ou algum ingrediente da cozinha.

Eu finjo muitas vezes que não percebo.

Reparei agora

que nunca escrevi um post verdadeiramente bonito nos anteriores aniversários da M, alusivos ao dia e à idade.

Amanhã, infelizmente, não será excepção.

Continuo a ser o punch bag favorito.
Ralho, ralho muito. Mais do que gostaria, menos do que seria necessário. Abraço, beijo, quero-a crescida e bebé. Deslumbro-me com a lógica dos raciocínios, com as perguntas e observações. Impaciento-me com os amuos e com os maus hábitos.

Ainda não sei nada desta coisa de ser mãe (quem sabe?) e farto-me de rir com as certezas absolutas dos outros. Mas, ao fim de uma mão cheia de anos, posso arriscar dizer que temos feito um bom trabalho.

Temos crescido, ela naturalmente, eu com e por ela.

Quero que seja feliz. Só.

terça-feira, abril 08, 2008

Desde domingo

que trago comigo a tristeza de ter perdido uma série de fotografias do Verão passado. Alterno entre a vontade de chorar e de esganar o responsável. Como tenho vergonha de tocar alguns destes extremos, arrasto-me.

Eram fotografias lindas, de dias felizes (que é o que mais importa). Muitas.

O P. resume esta tragédia a um acontece, deixa lá, para o ano tiramos outras. Mas claro que ele não percebe que as coisas não funcionam assim.

Era um fim de tarde com cores lindas, estávamos juntos e sorríamos, eu trazia o meu vestido de praia favorito, não tínhamos pressa...

Aquelas fotografias eram a garantia de que nunca mais nos íamos esquecer.

Confessa-me

a medo, sentimentos que acha estranhos.

Gostar de ver passarinhos mortos, mas não gostar que eles morram, ter pena.

Eu ajudo a desmontar.

Gostas de ver como é um pássaro morto, ficas curiosa, queres saber se é grande ou pequeno, como terá morrido, mas tens pena, porque é um animal e não querias que tivesse morrido. É isso?

Sim.

Todos os dias

-Quantos dias faltam para os meus anos?

-Três...

-Então amanhã só faltam dois e depois de amanhã só falta um e depois já é?

(Tão esperta! :))

sexta-feira, abril 04, 2008

Esta semana

também fomos à praia. Pés na areia, conchinhas e água muito gelada.

O mar está presente na nossa vida de todos os dias. À direita ou à esquerda. À frente ou atrás. Orienta-me.

Para que lado está o mar?

Mas só nesta altura do ano me transmite paz, quando desço de carro a rua que me leva a casa e o vejo ao fundo. Tanto. Imenso, tranquilo, azul.