quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Chego da ginástica














e recebo um desenho.

TV

Não é obsessão, mas é a primeira opção assim que chega a casa. Doida pelo canal Disney, pelo Mickey, pela Minnie, pelo Art Attack, pela Brandy & Mr. Whiskers, pelo Ruca e pelo Noddy (estes no Panda).
Nos dias em que esteve doente, descobriu que há desenhos animados durante toda a tarde. Até aí acho que pensava que era só antes do jantar e ao fim-de-semana de manhã.

- Oh mamã, aqueles bonecos que eu pensava que não gostava, agora já gosto!

Não me agrada. Principalmente quando recusa fazer alguma coisa comigo porque vai dar o não-sei-quê.

Por outro lado, é aquilo que me sai mais rapidamente da boca quando a quero castigar. Ficas sem ver desenhos animados!

Franja

Adiei por mais uns dias a ida à cabeleireira e cortei-lhe a franja. Uns dois centímetros. Ficou torta, mas resolvi não acertar mais.

Há quem pague para lhe fazerem o mesmo serviço. :)

De manhã

Contemplo-lhe os contornos brancos e macios. Roço a minha bochecha na dela, os meus lábios na pele quentinha, sinto-lhe o cheiro bom da manhã. Bom-dia... Vejo-a despertar, tirar a chupeta da boca e balbuciar as primeiras perguntas do dia.

Pede-me para ficar ali enquanto bebe o leite. E pergunta se a camisola da Floribella já está seca.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Caseirinha

Gosta de estar em casa. Sair só por sair, já não.

Adora programas diferentes como assistir a teatros, concertos, espectáculos de dança, ir ao cinema, andar de comboio ou metro, ir a festas de anos (com crianças de preferência).

Ontem, porque a camisola preferida do momento estava a lavar, preferiu ficar em casa. E ficou.

Coisas dela

Gosta de cereais do tipo Bran Flakes e Special K. Muito, numa taça com leite. E de algumas barritas de cereais e daquelas bolachas (deliciosas!) com recheio de maçã e canela.

Pede desculpa. Sabe fazer um pedido com delicadeza. Diz-me para confiar nela.

Ainda come tomate.

Pede-me mimos, explicitamente. Diz que me ama. É uma boa menina.

Fizémos um teste

Ele acertou no meu sabor de gelado favorito (strawberry cheesecake da Häagen-Dazs), mas não sei onde estava com a cabeça quando disse que o meu refrigerante favorito era ice-tea de pêssego. Eu nunca bebo ice-tea.

Eu acertei nos kiwis, mas esqueci-me das bananas (frutas preferidas) e descobri que a lasanha vem antes da francesinha no top de pratos mais apreciados.

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Para não esquecer

Se o restaurante não lhe agrada (se não é uma pizzaria) pede sempre batatas fritas e ovo estrelado.

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sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Verão

Já lhe disse que se não pensar muito no assunto, o tempo passa mais depressa. Quando der por ela já chegou.

Vejo-lhe nos olhos a vontade das mangas curtas, dos vestidos de alças e das sandálias. E do sol e do Algarve. Verão é Algarve. E Alentejo, mãe!
Na forma como abraça o próprio corpo e rodopia quando se apanha só com uma t-shirt vestida. Ou como corre lá fora, vento na cara, feliz, sem kispo. Os collants estão na gaveta. Diz que está à espera da Primavera para vestir saias com meias curtas.

É das pessoas mais acaloradas que conheço. Desde bebé. Não suporta ambientes muito quentes. Fica aflita. As vezes que já tive de aguentar o vidro do carro aberto, este Inverno, porque ela precisava de sentir fresco na cara!

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Birrices

A um mês e meio dos quatro anos, vejo que as birras assumiram outros contornos. Já não chora nem berra por ser contrariada, mas responde torto muitas vezes e é mal-educada.

Birras, birras, com direito a choro incontrolável, acontecem por necessidade de mimo. Quando quer muito que me deite ao lado dela ou que me sente a ver os desenhos animados ou aninhar-se no meu colo.

E por causa da roupa.

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quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Dos últimos dias (ou semanas)

A vontade de desenhar letras.

Dias obcecada pelos joguinhos de computador para a idade dela. Este, este e estes, principalmente. (Já passou, ufa!)

Descobre, experimentando, quando eu não estou a ver. Espantei-me quando me mostrou como se maximizava e minimizava uma janela no computador. Pequenos acidentes à custa disso.

Já sabe que há palavras feias e expressões que não costumamos usar. Faz-me queixa quando as ouve de outras pessoas.
- Mamã, a G. disse porra!
- Mamã, o papá disse que a roda era estúpida! Papá, disseste estúpida!

- Mamã, ela disse "cala-te"!

Eixo

Regresso aos dias normais, depois da febre e das mini-férias de Carnaval. Pela frente algumas reeducações.

Acordar a horas certas, vestir, comer (ou comer e vestir), ir para a escola, voltar da escola, ver bonecos, brincar, conversar, jantar a horas certas e à mesa (muitos dias a comer no sofá da sala, eu a dar-lhe a comida na boca), brincar mais um bocadinho, preparar para dormir, leitinho, deitar na cama (muitos dias a adormecer na sala, connosco) e adormecer à hora devida.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Da semana passada

Quatro dias de necessária clausura.

Fui fugindo de vez em quando, quando tinha alguém para me revesar. Supermercado, sapateiro, ginástica, foram as minhas saídas. (Tão bom o sol na cara e aquele vento estranho que me cheirava a chuva de Verão!)

A minha mãe confessou-me a dificuldade que tinha em ficar em casa quando eu ou a minha irmã estávamos doentes. Doida por não poder sair.

Nunca contou isso a ninguém porque tinha vergonha. Sentia-se um bocadinho má mãe. (Tonta!)

A mim, só me chateia ter de cozinhar muitas refeições.

À M., os dias souberam a férias. Palavras dela.

sábado, fevereiro 17, 2007

Não volto a repetir



















Quero todos.

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sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Afinal













saíram à rua para desfilar.
Frio, frio e eu cheia de medo de uma recaída.
A minha flor estava linda, toda ela cor-de-laranja e amarela como os narcisos (ou junquilhos?) que eu gosto tanto. Contente, despreocupada, sempre à caça da amiga favorita no meio do cortejo.

À flor

É como a vou ver esta tarde. Florinha de pernocas verdes.

Ainda bem que está a chover, fazem a festa dentro da escola e não se constipam.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Melhor ontem

Pior hoje. Febre mais alta e resistente ao paracetamol. Médico com ela.

Ter paciência, mais uns dias, vai passar.


(Encontrei isto. Pode dar jeito a alguém.)

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

37,2º

Eufórica por não ir à escola.
- Quero já vestir as calças de ganga! Podemos ver um filme as duas! Quando eu não vou à escola demora muuuuuito até chegar à noite!

E logo de seguida o quebranto.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Posso gritar?

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Apelo

- Vamos descobrir caminhos, mãe?

Descobrir caminhos é andar por carreiros mais ou menos marcados nos pequenos pinhais ou campos baldios que nos rodeiam. Sentir-se heroína, tirar paus do caminho, observar plantas diferentes, dizer Agora, por ali! Sempre a ideia de fazer um herbário. Viu num livro da Anita.

Acho que todas as crianças sentem este apelo da Natureza.

Eu tenho algum medo, mas não digo. Porque o silêncio é muito, mesmo estando a estrada ali ao pé. Porque há gente maluca em todo o lado e aquilo não é nosso e estamos ali sozinhas. Prefiro que o P. (ou outro adulto) esteja connosco. Mas não digo. Posso transmitir-lhe tudo, menos medos.

Para a semana


















faço assim uma coisinha boa. Ou não.

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É por isso

que lhe dou mais liberdade do que desejaria na escolha da roupa que quer vestir, que a deixo sujar-se e molhar-se tantas vezes e partir ovos sabendo que muitas vezes tenho de tirar cascas de dentro da tigela ou limpar pingas de clara da banca. Que lhe enfio uma t-shirt velha minha para que possa pintar e limpar prazeirosamente as mãos à roupa. E correr descalça pela casa com o frio que está. Nem sei o que te faço se te constipas!

Não havia felicidade comparada à dela quando, no ano passado (?), corria e saltava nas poças de água. Pés molhados, calças molhadas. Gargalhadas. Não sei se alguma vez registei isso.

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Das séries

Ontem, na Anatomia de Grey, uma mãe falava para a filha. Não interessa o contexto.

Dizia, no essencial, que quando temos filhos ficamos de repente obcecados com a alimentação deles, com a escola em que vão andar, se vão tocar piano ou violino e nada disso interessa. O importante é que, no fim do dia, os filhos estejam felizes. E depois obrigava a filha a prometer que ia ser feliz.

Já agora:
Aconselhava a filha a escolher um homem que tratasse bem a própria mãe. Mas a fugir dos que viviam com a mãe.

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...

Não que não tenha nada para dizer ou escrever. Tenho sempre. Mas não me tem apetecido.

Estou a explorar a hipótese de ter aqui participações pontuais do P. Para aquelas alturas, como esta, em que me falta a inspiração.

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Maltratada

Compro umas calças de pijama às riscas verticais, bonitas, nos saldos. E uma camisola lisa que até condiz.

- Palhaça! Palhaça! Palhaça! - ouço da mais pequena, zangada.

- Já tens umas calças de palhaço para o Carnaval! - ouço do mais velho, gozão.

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Carnavais

Andamos às voltas com vestidos de princesas e fatos de bailarina que cheiram a mofo. Alcinhas e tecidos leves não combinam mesmo com o frio do nosso Carnaval.

E eu que gosto tanto de sol e samba, estava tão bem noutro sítio...

Na escolinha fazem máscaras e instrumentos musicais com a educadora nova.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Insultos

Boca de gorila ou babuíno, são os favoritos.

Rio-me.

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Não sei se é assim com todas as crianças, mas esta é a fase que mais tem exigido de mim em termos de energia, flexibilidade, vigor. Para as brincadeiras, para ralhar, para explicar, para conter, para mimar.

Já não é um bebé. Nunca me deu tanto que fazer. Estou a adorar.

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Tenho a dizer

que já não consigo pegar na minha filha para fazer avião.

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sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Calorenta

- Mamããããã, estou com frio!

A frase foi tão inédita que corri para ela e pus-lhe a mão na testa para ver se tinha febre.

Estava com a roupa molhada. Tinha estado a lavar a louça. (Só umas coisinhas pequenas, mamã, pufabor!)

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Nova versão

Mudei para o beta que já não é beta.
Foi rápido.

Os efeitos secundários já se começaram a sentir na caixa de comentários. :(

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Bom debate

está a acontecer agora na Antena 1.

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quinta-feira, fevereiro 01, 2007

- Por que é que as pessoas são felizes mesmo sem pendas?

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Da timidez

É mais fácil fazer chichi na cama durante a sesta na escola do que pedir em voz alta, no meio de muitos meninos em silêncio, para ir ao quarto de banho.

A auxiliar resolveu-lhe bem o problema: autorizou-a a levantar-se e ir, mesmo sem pedir.

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