domingo, dezembro 31, 2006

Para:

Inês, Teresa, Elvira, Amélia, Diogo, Sara, Inês, João, Joana, Miguel, Inês, Matilde, Duarte, Maria João, Maria Inês, Maria do Carmo, Joana, Miguel, Leonor, Guilherme, Inês, Leonor, Henrique, João, Inês, Maria, Marta, Benedita, Francisco, Lars, Tess, Tiago, Simão, Mateus, Mariana, Leonor, Beatriz, Mafalda, Matilde, Tiago, Tomás, Francisca, Sofia, R., D., P., L., J., G., F., C., V., M. e respectivas mães e pais


Um Feliz 2007, do fundo do meu coração!

(Corro o risco de me ter esquecido de alguém. Mas não faz mal, o desejo é para todos, todos.)

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sexta-feira, dezembro 29, 2006

Bendito antibiótico!

O pior já passou. O final da tarde de ontem, antes de irmos ao médico, foi aflitivo. Começou a queixar-se do outro ouvido também. Já não ia lá com ben-u-rons.

À primeira gota de antibiótico (sim, porque não consegui que engolisse a quantidade devida) ficou quase boa. Passou bem a noite, sem febre nem dores.

Hoje até já a levei a casa (e lá fiquei também) de uma amiga da escola para brincar.

(Isto era o que ia escrever ontem.)

Entretanto, depois de muitas zangas e conversas, rendeu-se e convenceu-se que tem de tomar o remédio e que é melhor engoli-lo de uma vez do que sujeitar-se a gritos e à colher na boca à força. Até sabe a morango!

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quinta-feira, dezembro 28, 2006

Livros

Não recebeu livros. O P. ofereceu-lhe dois há pouco tempo.

Gostava que explorasse sozinha os (muitos) que tem. Pede-me que lhe leia, ouve com muita atenção, mas são raras as vezes em que folheia um livro sozinha.

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Natal (6)

Não houve exageros de prendas. Controlei-me.
Saboreou cada uma delas. A Bratz, as loucinhas e forminhas miniatura, a malinha com maquilhagem (o avanço que ela me leva nestas coisas), a viola da loja dos trezentos, os chocolatinhos. :)
Na manhã seguinte ainda apareceu uma Bratz extra e um jogo de cubos junto à árvore de Natal que o Pai Natal se tinha esquecido de deixar na noite anterior.

Pronto, guardei duas coisas para os anos. Uma que já tinha decidido e outra que comprei no início de Novembro e ficou esquecida.

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Ai

Nunca a tive assim, na cama, a chorar com dores. A última doença-doença, assim de estar de cama, foi há mais de dois anos, mas a garganta só dói quando se tenta engolir e os ouvidos doem sempre.
Quer-me junto a ela a toda a hora. Vou fugindo quando adormece. Sinto-me tão inútil. Só posso dizer que pronto, vai passar.

Eu, que me arrepio só de pensar em dores de ouvidos (tive tantas, tantas), trocava com ela de bom grado.

Que férias...

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Nódoas

Há momentos difíceis que nos enriquecem. Firmezas intransigentes e insistências que servem para educar.

Outros não servem para nada. Não trazem nada de bom. Só uma sensação amarga e frustrante. E de preocupação.

Ontem tentámos durante uma hora e meia dar-lhe uma colher de xarope (porque estava febril e a queixar-se de um ouvido). Histórias, brincadeiras, ameaças. Tudo cuspido, sempre. Palmada no rabo. Tudo cuspido. Até a língua limpava.

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Do Natal (5 ou notas soltas)

Durante três dias não comeu comida de gente. Só sopa e sobremesa.

O entusiasmo com as prendas foi muito diferente. O ano passado tudo era surpreendente. Adorava e ficava excitadíssima com qualquer embrulho que lhe pusessem à frente. Este ano a ansiedade era maior, mas a surpresa menor. Já conhecia o mecanismo. É a noite de Natal? Quando é que vêm as prendas?

As Bratz são mesmo giras.

Aos 24 anos e meio recebo pela primeira vez um baton a sério.

Do Natal (4)

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Do Natal (3)

Voltámos a fazer Bolo Rei.
Três. Pequeninos. Um para cada um, apenas com os frutos que gostamos mais. Usámos outra receita, mais simples e mais saborosa.

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Do Natal (2)

Máquina fotográfica nova!














Agora só falta saber usar todas as funcionalidades.

Do Natal (1)

- Feliz Natal! - com beijinhos, espontaneamente, a algumas pessoas.

- Mamã, por que é que eu tibe tantas p'endas?

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sexta-feira, dezembro 22, 2006

Estas coisas é que são Natal!

Também eu recebi pelo correio uma encomenda que me aqueceu o coração.

É o risco que corremos quando as pessoas dos blogs saltam para a vida real. E é tão bom ter amigos assim!

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Danada

Não durmo em condições há umas cinco noites. Pelas mais variadas razões. Ontem foi porque houve tosse e chichis na cama.

Espirro a cada 5 minutos.

Não tenho máquina fotográfica e só me aparecem coisas giras para fotografar.

terça-feira, dezembro 19, 2006

Asneiras

Sabe fazê-las e disfarçá-las.

Têm já requintes que me assustam. Aquilo que até aqui era proibido e que parecia respeitar é agora o alvo preferido quando nos apanha distraídos.

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segunda-feira, dezembro 18, 2006

A festa

Maior tranquilidade era impossível. Foi como se fizesse aquilo todos os dias. Viu-me logo, assim que a cortina se abriu. Uma mãe natal pequenina e linda, as mãozitas em frente à boca. Um aceno discreto. Fiz-lhe sinal para olhar para a educadora (e não para mim). Concentrada, fez os gestos todos muito direitinhos e no fim tentou, em vão, que o colega do lado lhe desse a mão para a vénia já ensaiada. Sem mão, fez a vénia na mesma.

Perguntou por todos quando a fui buscar, só me tinha visto a mim. O papá? A bobó? O abu Z.? A I.? Chupa-chupa na boca.

Difícil depois foi mantê-la debaixo de olho. Corria com a amiguinha pelo anfiteatro, entre nós, os pais da amiguinha e a educadora. Não tinha medo de não saber o caminho no meio daquela multidão. Eu é que tinha medo de a perder. É tão pequenina... Não ligou nenhuma às florinhas que lhe ofereci depois da actuação.

No segundo número a descontracção ainda foi maior.

Por fim, descansou junto de nós. Vermelha e com o nariz entupido.

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Sem fotos

Não eram muitas. Três ou quatro com as amiguinhas, antes da festa começar. E duas do jantar de sexta à noite. E dois ou três auto-retratos de nós as duas.

Ai...

Máquina perdida/roubada ontem na festa de Natal da escolinha.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Bonitos

Para mim

















Para ela


















(A culpa é da Xana. Pena os preços...)

De sapatos baixos

Canso-me mais a subir escadas.

As sanitas dos centros comerciais parecem altíssimas.

Querido,

sou tão, mas tão tua amiga, que sabendo a falta de tempo que tens para fazer compras de Natal, fui à loja, escolhi e mandei reservar.
Agora só tens de lá ir buscar. Simples.
:)

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Tesourada














Voltei a ter uma menina de franja.

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terça-feira, dezembro 12, 2006

Agora

que já comprei as principais prendas é que se lembra de começar a pedir isto e aquilo.

Já lhe disse que a época dos pedidos encerrou e que vai ter de os guardar para o próximo ano.

Hoje de manhã disse que queria uma máquina fotográfica daquelas em que se carrega num botão e a fotografia sai logo (uma Polaroid, julgo). Para o que lhe havia de dar! E, se faz favor, se eu a podia comprar antes de a ir buscar à escola.

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segunda-feira, dezembro 11, 2006

Difícil

Li noutro dia, num comentário a um post da Pal, uma coisa muito importante. Foi aClara que escreveu.

"Não projectes nela a ansiedade que já sentiste e que sabes que ela está a sentir."

E isto é mesmo muito difícil. Principalmente quando já passámos pelo mesmo. Quando nos revemos nas mesmas angústias e lágrimas. Falo das situações de timidez.

Não sei se o consigo fazer sempre, mas esforço-me. Há poucos dias estive quase a derrapar, mas o bom senso e os conselhos de uma mãe menos complicada (Rita, querida!) fizeram-me tomar a atitude certa. Entendo, evito erros que julgo terem cometido comigo, mas não tomo as dores dela (por fora, pelo menos). Tento ser só a mãe. Porque ela não é igual ao que eu fui, nem eu quero que seja. E à custa disso tenho tido surpresas maravilhosas.

Aahhhh!

Afinal vai participar em dois números na festa de Natal.
Um com a educadora e outro com a professora de música.

Falta menos de uma semana!

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O auto-controlo

(Não sei se lhe deverei chamar isto. Mas seja o que for, surpreende-me, porque não sou nada assim.)

Desliga a televisão. Não quer começar a ver aquele programa, senão depois vai querer ver até ao fim.

Larga os chocolates. Esconde-os. Guarda-os para mais tarde.

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A sensibilidade

É uma daquelas coisas que não se transmite. Ou se é ou não se é. Mais ou menos.

Ao ver uma fotografia minha com uns 6 anos, desdentada, com a minha irmã de 1 ano ao colo, voltou a dizer que lhe dava vontade de chorar. Linda.

- Porque sinto amor, mãe.

Expliquei-lhe que talvez fosse emoção. Coisas que achamos bonitas demais, podem dar-nos vontade de chorar.

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Meses depois ainda fala na gata. Lágrimas nos olhos, lábios a tremer, esforço para não chorar. Outra vez a conversa do amor. E das saudades. Sinto muito a falta dela, mãe!

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Faltam-me

palavras para descrever o doce deslumbramento com que assisto ao crescimento dela.

As vezes que procuro o olhar do P. (ou da minha mãe ou do meu pai ou da minha irmã) para saber se ele está a ver ou a ouvir o mesmo que eu. Porque é fabuloso. E quero vir aqui escrever as frases e os raciocínios com que nos brinda e não me lembro. Só me lembro da sensação. Deslumbramento. E orgulho por me/nos ver carimbada em alguns gestos e palavras. O resto, o que é só dela, o que parece que não vem de ninguém, ainda é mais mágico.

Está a crescer. Um dia destes vai andar sozinha na rua. Depois vai ser adolescente e adulta. Só quero que seja feliz. E uma boa pessoa.

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quinta-feira, dezembro 07, 2006

Primeira vez

Ficou em casa da vizinha para eu ir fazer um recado. Estava a chover e já tínhamos apanhado uma molha, não a queria levar para a rua outra vez.

À porta, tive de lhe dar um empurrãozinho, despachar a coisa e ir-me embora depressa.

Pode não parecer, mas isto tem muito significado.
:)

(Talvez tenha sido a segunda vez nesta vizinha, mas na primeira ela era tão pequenina que não tinha voto na matéria.)

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Carpélio

Ontem,

ao serão, enquanto cosia tiras de carpélio numa fatiota, lembrei-me da Linette e de outras mães de filmes ou séries americanas que têm sempre um fato de abóbora ou de polvo complicadíssimo para fazer para a peça de teatro da escola dos filhos.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Claro

que sei que pode não ser assim tão linear. A festa, o palco, a actuação.

Ai, ai...

Está tão entusiasmada com a festa de Natal da escolinha.
E eu tão nervosinha por ir vê-la pela primeira vez num palco à frente de dezenas (para não dizer centenas) de pessoas.

Já disse ao P. que ele é que filma. Eu tenho de ver tudo com muita atenção.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Dos enfeites de Natal

Começámos na quinta-feira à noite e acabámos no sábado.

Democracia a mais, é o que é. Participa muito, está habituada a isso. Dá opiniões, ralha, diz que assim está feio ou bonito. A certa altura tive de a pôr no lugar. Sem salamaleques.

Também quero mandar um bocadinho!

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Reflexões

Até há uns dias atrás tinha a certeza que a resistência da M à escola era um problema dela e não da escola. A dificuldade era despedir-se de mim e isso aconteceria naquele ou em qualquer outro local.

Agora começam a surgir algumas dúvidas. As escolas são todas diferentes. E se calhar há formas de funcionamento que são mais adequadas a este ou aquele tipo de criança. Um colégio particular funciona de forma diferente de uma IPSS ou de uma escola pública. Melhor ou pior, é sempre relativo.

Na escola da M, que é uma IPSS, há muitas regras. Ainda bem, é bom que haja. Na creche não se notava tanto essa rigidez, mas agora no jardim sim. O facto de ter de haver horas certas para tudo (porque há muitos meninos e de muitas idades e horários de auxiliares e de educadoras para conciliar) é castrador. Para todos, educadoras também. O que não se fizer de manhã, não se consegue fazer mais. Porque é preciso ir almoçar para ao meio-dia e meia estarem todos prontos para dormir a sesta. E depois da sesta é preciso voltar a vestir as batas, cantar uma cantiga e fazer a fila para entrar no refeitório para lanchar antes que cheguem os meninos maiores. (Dito assim parece um quartel. Não é.) O que quero dizer é que não sobra tempo para brincar. Brincar à vontade, ser livre.
Escandalizei-me quando a M me disse, na semana passada, que tinham ido brincar para a casinha (aquela parte que tem a cozinha, a mesa, a caminha e mais não sei quê). Escandalizei-me porque percebi que tinha sido uma excepção. Não era assim todos os dias. E que contente que ela estava por ter ido brincar para a casinha. Ainda não consegui uma explicação razoável para essa limitação nas áreas de brincar.

Têm muitos trabalhos. E ainda têm o livro de fichas. Parece-me demais.

Acho também que as educadoras sentem uma pressão (que não sei se existe) para fazer tudo muito bem. Muitos trabalhinhos nas capas para levar para casa, decoração (de Natal, por exemplo) muito bem feita, prendinhas muito bem feitas, meninos sem nódoas negras,...

Disse na reunião de pais (e vou voltar a dizer na próxima) que tenho a certeza que os pais não vão contar o número de trabalhos que os meninos levam nas capas, os pais querem é ouvir risos e sabê-los felizes.
(Ouvi de alguns pais que eles qualquer dia (????) vão para a escola primária e precisam de ter hábitos de trabalho.)

A M adora pintar com tintas e pincéis. Mas adora mesmo. Dizer que vai pintar é fazê-la correr para a escola. Aconteceu uma vez só. Por falta de tempo, nitidamente.

A ideia ainda está a amadurecer. Tenho até ao fim do ano lectivo para pensar. Nunca pensei numa mudança de escola por estes motivos, tenho de pesar os prós e os contras. E os contras seriam alguns, a começar por uma difícil re-adaptação.

Quero a minha filha feliz. Tenho muito medo de falhar.

Em Dezembro

Ainda não ligámos aquecedores, mas nas últimas duas semanas acendemos a lareira quase todas as noites (fins de tarde, corrijo).

É tão bom!

Em todas as divisões


















Natal!

E aos bocadinhos














Natal!