domingo, abril 30, 2006

Sono (dela)

Segundo os meus apontamentos, ao fim do primeiro mês dormia da meia-noite às 5 da manhã.
Ao terceiro mês dormia a noite toda. Se bem me lembro, até às 7 ou 8 da manhã.

Não sei quando deixei de dar o leite da meia-noite, mas foi por aí.

Teve uma fase de noites muito más por volta dos 7/8/9 meses. Muitos acordares, muito choro e gritos. Achava que não era fome.

Depois de fazer dois anos, andou umas semanas valentes a pedir leite a meio da noite.

Ultimamente, dormia muito bem desde as 22h até às 9h. Volta e meia um leitinho às 7h para aconchegar mais um bocadinho.

Apenas desde a última semana, os despertares têm sido muito mais cedo. Não passam das 8h. Durante a semana dá muito jeito, as manhãs são muito mais calmas, mas ao fim-de-semana...

Tom Sawyer



Que emoção...

sexta-feira, abril 28, 2006

Sono (meu)

Sempre tive muito sono à noite. Adormeço facilmente e em qualquer lado.

Não é de estranhar que um dos maiores choques e dificuldades da maternidade tenham sido, para mim, as noites (muito) interrompidas. Lembro-me da sensação de estar a enlouquecer quando era acordada meia-hora ou uma hora depois de ter adormecido. Lembro-me de ter medo de adormecer, para não voltar a ser acordada. Tonta!, penso agora.
Como a tudo, também a isto me habituei (e já desabituei).
Ia resolvendo o "meu" problema, deitando-me mais cedo quando era possível, era muito importante para mim dormir pelos menos 3 horas seguidas. Nunca (ou quase nunca) consegui dormir durante o dia. Também não gostava muito.

Mais tarde, com as noites mais calmas, mas os despertares bem cedo, adormecia assim que me sentava. No sofá, no cinema...

Agora tenho pouco sono à noite (de manhã muito, mas pronto). Leio, converso, arrumo, descanso, gozo a calma da casa e como (re)descobri o prazer das séries (esta, esta e esta), tenho mais um bom motivo para me manter acordada.

quinta-feira, abril 27, 2006

Meias

Há mais de quinze dias que não sai de casa com umas meias nos pés.

Commander in Chief

Só ontem descobri esta série. A ABC está a dar cartas.

Às quartas à meia-noite, na SIC.

quarta-feira, abril 26, 2006

Na calada da noite

Olhámos para o relógio. Uma hora de sono, a altura certa para actuar.

De lanterna em punho, entrámos no quarto onde ela dormia serena e indiferente ao que se passava em seu redor. Sussurrámos.

Com a respiração suspensa, destapei cuidadosamente o alvo da nossa missão. Ele aproximou o suficiente a lanterna, eu tirei o corta-unhas do bolso.

Na antepenúltima unha, estremeceu. Pensámos que estava tudo perdido, mas foi falso alarme.

Missão cumprida com sucesso. Unhas dos pés bem cortadinhas.
:D


(Sim, já chegámos a este ponto.)

Miguel

Nasceu ontem.
Um lindo revolucionário que já foi promovido a santo.

Parabéns, querida Sandra!

Soltas (infantários)

Durante muito tempo, ouvi comentários deste género:

- Aaaiii! Ela é tão estranha/envergonhada/tímida! É estranho, não é? Anda na escola e tudo...

E eu, mesmo não dizendo, pensava: Se calhar é mesmo por isso.

Nunca saberei se o facto da minha filha ter entrado para a creche com 5 meses, embora com um horário "privilegiado" (é importante dizer isto), condicionou a sua forma de ser, o modo de lidar com os outros, o seu maior ou menor desprendimento de mim.

O que sei é que as crianças não se enquadram todas na mesma tabela. E o que é verdade para um, não o é necessariamente para os outros.

..................................................................................

A L. esteve com a mãe (24h sobre 24h) até aos 3 anos, altura em que entrou para o jardim de infância. Miúda sociável, faladora, confiante, trocava a mãe por outra pessoa qualquer, desde que o programa fosse aliciante.
Espantou-me vê-la, com 4 anos, a pedir colo, agarrada à perna da mãe e a chorar aflita quando não a via. Quase como a minha M há uns meses atrás.
A confiança do tamanho do mundo que tinha quando passava os dias com a mãe foi fortemente abalada.
Vai passar, claro, mas é a prova de que nem sempre a escola tem esse papel desinibidor.

................................................................................

A S. é a menina mais velha da sala (3 anos em Janeiro). Entrou aos 9 meses. É traquina, confiante, mandona. Peixe na água. É dos que ficam bem de manhã. Na minha opinião, olhar pouco feliz.
Em conversa com a mãe, afinal a S. adormece a dizer que não quer ir para os meninos, não fala na escola quando lhe perguntam, nunca refere o nome da educadora.

segunda-feira, abril 24, 2006

Mais

Festivaleira.
Desinibida.
Faladora.
Fiteira.
Teimosa.
Aventureira.
Assustadiça.

Férias da Páscoa

domingo, abril 23, 2006

***

Há uma menina que também nasceu na maravilhosa (e chuvosa) Primavera de 2003 que faz hoje anos.

Muitos beijinhos para ti, I!

Frase bonita

- Mãe, sabes, quando eu quesher quero ser mãe!

E depois seguiu-se uma lista das coisas que as mães fazem, em que a mais importante para ela era pintar paredes (?).

sexta-feira, abril 21, 2006

Pois é

Pediu-me um segundo lanche às 18:30 (o primeiro tinha sido por volta das 15:00, na escola). Leite com bolachinhas lá dentro.

- Com isso tudo que estás a comer, o teu jantar vai ser...
- ... um p'obêma!

Era para mim















Mas acabei por oferecer.
Faz parte de um conjunto de individuais ou paninhos de tabuleiro que ando a (tentar) fazer há meses.

quinta-feira, abril 20, 2006

Novas

Expressões como:

- Não foi nada, foi de p'opósito! (depois de eu dizer que foi sem querer)

e

- É mentira!

Amor-ódio

- Gosto tanto de ti, mãe! - voz fininha e abraçando com força o meu pescoço.
- Ai gostas? Ainda há bocadinho [5 minutos] disseste que não, como é isso?
- Mamããã! Não. (como quem diz Vá lá, não fales disso agora)
- Pois ainda bem, porque eu gosto sempre muito de ti.
- Eu às vezes gosto, às vezes não.
- Então porquê?
- Porque tu zangas e bates a mim e não pedes 'escupa. Dás palmadas.
- Eu zango-me quando te portas mal e dei-te uma palmada* porque fiquei furiosa com aquilo que estavas a fazer. As mães também se irritam, sabes? E muito. E às vezes também peço desculpa.
- E out'as vezes?
- Outras vezes não, porque acho que te portaste mesmo muito mal.

*Há dois dias, quando esperneava descontroladamente porque não queria enfiar umas cuecas. Queria fazê-la parar. Foi muito feio. Chorou de tal maneira que quase vomitava. (Desculpem a imagem, mas é a vida real.)

Dos chocolates

E a propósito de amêndoas, ovos e coelhos da Páscoa.

Gostou e muito, menos das que têm mesmo amêndoa lá dentro.

Fizémos caça aos ovos no jardim e foi lindo. Foi a primeira vez para mim também.
(Na minha família não temos tradições de Páscoa, só a troca de prendas entre madrinhas/padrinhos e afilhados.)

Aprendi que não é preciso preocupar-me e aborrecer-me quando ela me diz que vai comer o coelho de chocolate inteiro. À terceira trinca já está farta.

segunda-feira, abril 17, 2006

Da comida

As "lutas" acontecem mais quando quer muito a sobremesa. Ou quando está com muita, muita fome ou muito sono.
Irrito-me, mas só para dentro.

Já vi que não consigo guardar sopas ou pratos de comida para as refeições seguintes. Admiro quem o consegue e até nem acho mal.

Todos os dias

- És má p'a mim! És muito má! Não és minha amiga! Tu não és a minha amiga!! Não gosto mais contigo!

Minha resposta, paciente:
- Não sou má. Era má se te deixasse andar sem chapéu/casaco/sapatos/cuecas/comida/etc.

Há-de surtir algum efeito. Um dia...

Lutas

Porque não merecem que lhes chame birras.

Para vestir, calçar, pôr chapéu e comer aquilo que deve. Não tem sido nada fácil e a verdade é que me sinto derrotada a maioria das vezes.

Acho que preciso de organizar ideias sobre o assunto.

quarta-feira, abril 12, 2006

Saímos hoje para uns dias de férias.

Vou dando notícias.

terça-feira, abril 11, 2006

Sento-me

Convidados pequeninos à tarde e graúdos ao jantar.
A felicidade e alegria dela pagam as horas em pé agarrada à batedeira, a enrolar folhadinhos, a fazer brigadeiros ou a pendurar flores de papel. Queres fazer tudo e depois é isto... :)
(Ai, se não fosse a minha mãe!)

Perante as prendas, um entusiasmo nunca antes visto: Olha, mãe! Uma camisola! Com b'iantes!!; Outa penda, mãe!

Muito ansiosa com os parabéns, sem vergonha e um bocadinho preocupada com as TRÊS velas que tinha de apagar.















(Bolo feito por nós.)

Atarefada

Puf, puf!

Obrigada pelas mensagens de parabéns.

segunda-feira, abril 10, 2006

Menina crescida


















É amanhã.

Cá estamos

Inchaço como no primeiro dia (pouco), boa disposição e energia também. Subida da temperatura à noite.

Diz que tem manchas no pescoço. :)
Dói-lhe se tocamos com mais força.

Ela a comer pouco, eu a comer mais (o meu e o dela).

sexta-feira, abril 07, 2006

Estado

Um bocadinho murcha, mas bem-disposta. Sem febre ou com febre muito, muito baixa.

A parotidite (papeira) é uma doença aguda e contagiosa, causada por um vírus, que se manifesta principalmente pelo edema (inchaço) das glândulas salivares, que se tornam dolorosas, especialmente das situadas na zona do ângulo do maxilar inferior. Existem geralmente outros sintomas como febre, mal estar geral, e dores ao mastigar e engolir. (arsc.online.pt)

Já fiz uma asneira que foi dar-lhe sumo de uma laranja.
Deve-se também evitar dar à criança alimentos que possam estimular a secreção das glândulas salivares, como é o caso dos ácidos [como os citrinos], contribuindo para o agravamento da dor e do inchaço.(saude.sapo.pt)

Não consigo decidir se dou ou não o ibuprofeno. Médica que diagnosticou diz que sim, três dias. Pediatra, ao telefone, diz que só se tiver dores ou febre. Hoje, pelo menos, não dei (uff, não precisámos de passar pelo drama dos xaropes!).

Quanto à VASPR (vacina):
A introdução da vacina contra a papeira em programas nacionais de vacinação contribuiu para uma diminuição considerável da incidência da doença em muitos países, mas a verdade é que ainda não existe um controlo total sobre a papeira.
«A vacina não oferece uma imunidade a 100%, pois há sempre casos que podem falhar. Além disso, por vezes, o vírus sofre algumas mutações, podendo a papeira aparecer em crianças que já tinham sido vacinadas. Mesmo assim, é sempre aconselhável a vacinação», informa o Dr. Luís Calado Mota, pediatra.
(saude.sapo.pt)

quinta-feira, abril 06, 2006

Papeira

:|

quarta-feira, abril 05, 2006

Consulta dos 3 anos

(6 meses depois deste registo)

Peso: 15,500 kg
Altura: 102 cm*
Perímetro cefálico: 50 cm

Portou-se bem.

*Muito estranho! Foi a primeira vez que foi medida como os adultos, de pé. A pediatra repetiu a medição e confirmou este valor. Eu vi.
Chegando a casa, encostei-a à porta e, calçada, media 98 cm. É um bocadinho diferente.

Descalça

Quando o dia começa com berros, porque eu não pedi leitinho assim! e continua com um choro desalmado e histérico porque lhe tento pôr o termómetro debaixo do braço*, na altura de vestir a minha irritação já roça níveis pouco aconselháveis.

Quando a isso se junta a necessidade de trocar duas vezes de camisola interior, porque pica, porque arranha, porque a manga não-sei-quê e uma súbita vontade de se deitar e não me deixar vesti-la, é bem provável que eu tenha um acesso de loucura quando o mesmo acontece com as meias.

- Pronto! Chega! Vais descalça para a escola!

Às vezes, quando me irrito, grito e faço gestos bruscos. Isso pode significar atirar com coisas.

*Não está doente, só me pareceu quente de manhã.

Adenda: Foi todo o caminho com os sapatos na mão e ainda me disse, com um ar muito inocente, que tinha de a levar ao colo, porque não podia andar descalça na estrada. Só se calçou antes de entrar na sala.

terça-feira, abril 04, 2006

Hoje

(se não houver alterações de última hora)

Lost (Season 2), 6º episódio - 22:30 (RTP1)
Desperate Housewives (Season 2), 1º episódio - 00:00 (SIC)

segunda-feira, abril 03, 2006

Apetece-me

tanto o calor quando está frio e estou farta de lãs, casacos e botas, que até me esqueço que eu e os dias muito quentes (como hoje) não nos damos muito bem.

(tonturas, dores de cabeça)

Fácil

A prenda que mais quer nos anos são uns brincos de cereja. Mesmo a sério.

sábado, abril 01, 2006

O que eu escrevi

Quinta-feira, 27 de Março de 2003
Já está quase tudo pronto para te receber, M.
Pois é, acho que já não podes ter outro nome que não esse. A tua mala está feita, cheia de roupinhas lindas. A minha está quase. A partir da próxima semana podes vir para nós, apesar de nunca teres deixado de estar comigo.


Terça-feira, 30 de Março de 2004
Faz gracinhas: palminhas, "a galinha põe o ovo…" e já tentou dar os primeiros passitos sem apoio. Irresistível. Em breve começa a andar.
Está numa fase muito sociável. Aponta com o dedinho indicador para tudo, quer tocar em tudo, ver tudo, atirar tudo ao chão. Adora animais, cães em especial.


Domingo, 27 de Março de 2005
Semana de férias. Passeio, descontracção e uma queda com direito a deitar sangue pelo nariz.
Ainda não disse, mas temos feito muitas pinturas com pincel e aguarelas. Adora e domina perfeitamente o processo de molhar o pincel, esfregar na rodinha colorida e pintar, pintar, pintar. Muito direitinha, sem entornar nada. Que bom.