segunda-feira, setembro 22, 2008

:)

Segunda-feira. Manhã. Chuva.

- Não quero ir à escola...

quarta-feira, setembro 17, 2008

Já merecíamos

Está a gostar muito da escola este ano. É certo que ainda estamos no início, mas ainda não a ouvi dizer uma única vez que não quer ir ou pedir para a ir buscar mais cedo.

Pelo contrário.

Acho que gosta da liberdade que agora (nesta idade, nesta sala - que sou obrigada a chamar dos finalistas) já têm na escolha das actividades, quando não são orientadas. Parece-me que, com alguma ordem, já podem escolher ir fazer uma pintura ou recortes e colagens, assim como brincar na casinha ou nos jogos.

E brincam muito no recreio exterior.

Noto-a também mais calma, menos tempestuosa. Não traz uma camada de nervos para descarregar em casa.

O horário (diferente do ano passado) da educadora e da auxiliar, a localização da sala, a idade dos meninos, o fim da sesta conjunta e obrigatória de quase duas horas e meia (substituída por uma hora de "descanso" mais tranquila, com uma almofadinha e um boneco levados de casa) têm contribuído para isso.

Uma óptima forma de começar a terminar esta fase (a pré).

Tenho de escrever isto

Aqui, no sítio onde passo uma boa parte das horas do dia, as casas-de-banho (das senhoras, pelo menos) obedecem fielmente à lei da compensação.

Numas, a luminosidade é tanta e em tantos sentidos, que vemos e somos vistas muito mais do que gostaríamos. O chão brilha e reflecte para os lados tudo o que acontece, naquela maravilhosa perspectiva de baixo para cima.

Noutras, temos de andar literalmente às apalpadelas. Não há janelas nem uma mísera lâmpada dentro dos cubículos completamente fechados. A alternativa é deixar a porta aberta.

terça-feira, setembro 09, 2008

Sem GPS (eu)

Desobediente, teimosa e algumas vezes malcriada.

Era o que eu diria da M. se não fosse mãe dela e se me pedissem que avaliasse o seu comportamento mais recente. E já agora diria que tem uma mãe com sinais de alguma desorientação.

Do primeiro dia de escola

No caminho:

- Acho que ainda não estou preparada.

Já em casa (combinámos que iria só até à hora de almoço, por ser o primeiro dia):

- Então qual foi a melhor parte?
- Brincar com os vestidos da casinha.
- E a pior?
- Vir embora.

Tudo dito.

Being a Mom

Sinto que agora é que isto começou a sério.

Brincar às mães é passado. O jogo agora é outro: encarnar o papel durante as vinte e quatro horas de cada dia, ter energia e memória suficiente para nunca cair em contradição, nunca dar maus exemplos, nunca dar respostas dúbias. Porque o inimigo não dorme.


(- Pronto, está bem, qualquer dia fazemos isso...
- Quando? Quantos dias faltam?

- Não te compro isto porque blá, blá, blá, blá e é muito caro e não vale nada.
- Está bem, mas se entrares ali e comprares uma revista para ti, então isso não é justo!

- Estás a falar baixo, porquê? Eu consigo ouvir tudo.

- Mas eu ouvi-te uma vez dizer que blá, blá, blá.)


E quando dorme é aninhado em nós. Num abandono lindo, de tal forma morno e inocente que julgamos impossível que lá dentro habite uma diabinha.

quinta-feira, setembro 04, 2008

De volta

Ainda a meio gás.