Lucky day

É um esquilo e vimo-lo no sábado.


Mas sorte é ter amigos que nos recebem de forma tão calorosa e sincera. Que nos fazem sentir como em casa. Que permitem que os nossos filhos corram e brinquem à vontade ladeira acima. Que gostam do bolo que fizémos. Que nos lembram como é bom ter uma bebé de mãos pequeninas sentada na anca. Que nos deixam voltar a casa carregadas de castanhas.

Obrigada!

Quentinha

A julgar pela amostra, penso que vai ser muito mais fácil agasalhá-la este ano. Só quem nos conhece sabe como eram difíceis os collants, os casacos, as camisolas mais grossas.

A idade também aumenta o bom senso e parece que finalmente percebeu como é bom estar quentinha.

Está a faltar aqui uma foto qualquer

Primeira vez

Ontem ouvi a M. gritar como nunca. Nervosa, furiosa.

Em quatro anos e meio nunca a vi assim. Ainda estou incrédula.

Quer tanto receber amigos cá em casa e quando acontece descontrola-se completamente quando as coisas não correm como deseja. Quer pôr os outros a fazer aquilo que ela gosta de fazer, o que me parece normal, e fica frustrada se não consegue. Aflige-se se mexem em coisas valiosas, quase chora.

Há meninas que mexem em tudo, é verdade. Que não se inibem de abrir armários e tirar tudo para fora, mesmo em casa de outras pessoas. Ela não é assim, talvez por isso a estranheza.

Mas a intransigência pareceu-me exagerada.

Jukebox

Marisa Monte - Carinhoso

Coisas

Já passámos pela fase das cuecas, da qual não quero ter nem uma pequenina recordação.

Estamos, outra vez, na fase das meias, agora que é preciso voltar a calçá-las. Têm costuras, incomodam aqui e ali, e há sempre um mindinho que não está confortável.

Sempre o mesmo.

- Dói-me o mindinho!

Não lhe vejo nada de estranho no dedo. Aliás, não conheço ninguém com pés tão bonitos e perfeitinhos!

Coisas... Eu sofria horrores quando era mais pequena e me obrigavam a calçar sapatos que não me deixavam mexer os dedos lá dentro. Era como não respirar.

As minhas amigas

Como chamar a alguém cujos registos, dores, risos, preocupações, viagens, opiniões, sufocos, piadas se acompanha durante quase três anos?

É impossível não pensar nelas, nessas pessoas, todos os dias. Olha, a X. gostaria disto! A S. falou muito bem deste livro. A P. tem a mesma dúvida com a filha. A R. diz que no supermercado xyz há disso!

E nas conversas, tantas vezes:

- Tenho uma amiga... - encolho-me - de Lisboa, que...

Robert Rauschenberg

Em Serralves, a partir de sexta-feira.

Jukebox

Scissor Sisters - I don't feel like dancing

Lacónicos

É como estão os meus últimos posts.

Dizem pouco. Frases curtas.

Lá estou eu outra vez...

Perco-me na imensidade de acontecimentos e momentos e conversas e dramas e alegrias que nos povoam os dias. Escolho, com dificuldade, alguns. Sinto-me muitas vezes incompleta, aqui, como na vida, onde não me dou nem estou inteira. Eu sou tanto, ela é tanto.

Descobrimos

um parque muito bonito. Simples. Erva, espaço, árvores, bolotas no chão, escorregas ao fundo, buraquinhos de toupeiras. Pena não ser mais perto de casa.

Ontem jogámos ao disco e às raquetes. Lanchámos e estendemo-nos em cima de uma capulana. Rompeu umas calças com joelhos verdes. Levei leituras e tricot, mas o tempo passou a correr.

Money, money, money

Nunca vi mês tão comprido como este.

Ontem

foi dia de mãe e filha, à boleia de uma consulta. No school!
Ela portou-se lindamente e eu também me safei, que isto de lidar com exigências cada vez maiores não tem sido fácil. E não são raros os dias em que me deito com a sensação de que fiz tudo mal.

Adiante.

Deitámo-nos no tapete. Tão bom, tão bom. A rir e a dizer palhaçadas.

Penso em mil caminhos profissionais, tricoto uma gola preta e inventei uma receita.

Às vezes acho que ainda vamos lá morar

Querias?

Amanhã

E quem não gosta é porque é, com toda a certeza, um cinzentão.

Na onda de outro blog

O melhor do fim-de-semana:

Panquecas ao pequeno-almoço, os três na cama de manhã, passeio no parque.


O pior do fim-de-semana:

A notória falta que a M. (e nós) sente de alguém para brincar que não seja adulto.

Depois do Verão

Para além dos sapatos que deixaram de servir e das baínhas abaixo, a maior diferença foi a facilidade com que algumas rotinas passaram a ser feitas.

Os banhos mais rápidos. Maior colaboração a lavar o cabelo, já nem sempre usamos as toalhas na cara.

Lavar os dentes é um instante.

E o melhor, as idas para a cama voltaram ao normal. Simples: leite, história, beijinhos, a minha presença um bocadinho ainda. Durante alguns meses e porque na altura pareceu o melhor, habituou-se a adormecer connosco na sala, com o som da tv. As férias fora de casa são sempre um bom pretexto para esquecer estes maus hábitos.

E com tudo isto, mais tempo. Para brincar, para ver filmes, para conversar. Menos correria, quer de manhã, quer ao final do dia.

Estou a gozar a parte boa de ter uma filha a crescer. Quatro anos e meio, hoje.

Ah! Este ano na praia, relembrei o prazer de estar deitada na toalha. Nothing to do!

Tenho saudades

do tempo em que era fácil vestir-lhe o que eu quisesse. Era só vestir-lhe o que eu quisesse.

Vou buscá-la

à escola e chego a casa sem filha. Deixei-a em casa da amiga S. que estava a sair da escola com a mãe no mesmo instante.

Gostei do despacho. Depois vais-me buscar, está bem? Antes da tua ginástica!!

Amizades

Falei-lhe na possibilidade de vos encontrarmos no fim-de-semana grande.

Ficou entusiasmadíssima. Como isso não aconteceu, resolveu logo que o melhor era escrever uma carta à I. que começava assim: Não sei se ainda te lembras do meu nome...

O que fazer

com uma série de novelos de lã preta?

Bonito e simples, please.

Update

A minha filha quer ser florista, dançar ballet e tocar violino.

Constatação

O professor de ginástica da escola da M. é muito giro.

I love you too

Ela, para mim:

- Sabes o que és?
- Uma chata.
- Sim. Mas uma chata boa.

Quero ir

aos Picos de Europa.

Outono

E eu que pensava que íamos ter calor até Novembro, dou conta que a M. já tosse e que não tenho nada para lhe calçar que não tenha os dedos à mostra. Nenhum par de sapatos/botas/sapatilhas do ano passado lhe serve. As galochas, talvez.

Entretanto, improvisei uns sete euros e noventa na H&M.

Mas estou a gostar deste Outono que nos deixa sair de casa sem casaco, apesar do guarda-chuva. Assim pode ser.