quarta-feira, janeiro 30, 2008

Para o caso de não terem reparado,

o post anterior pedia mimos.

(Sinto-me desconfortável, andamos cá e lá. Ainda não está lá tudo, ainda temos cá algumas coisas. Nunca pensei sentir-me tão sozinha neste processo: vamos deixar de viver a seis, para viver a três. Lá ainda não há um único espelho nem televisão. Faz diferença.)

A mudança

Tão desejada e tão difícil.

Para mim. Para ela. Para mim por causa dela.

Sair do puzzle em que já estávamos bem encaixadas, mudar para outro onde ainda não encontrámos lugar.

Foi a primeira noite na casa nova. Dois metros abaixo da antiga. Eu a achar, como sempre, que vou ser um bocadinho menos feliz. Ela a chorar. A antecipar a falta dos avós.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

terça-feira, janeiro 22, 2008

(

O cachecol "encaracolado" é uma versão deste.

A lã era diferente, o efeito pretendido também, por isso improvisei a partir das instruções do filme. O crochet com lãs grossas e menos perfeitas, dá para improvisar, o que é bom. E atenção que eu só conhecia aquele ponto básico, o de cordão. Basicamente, repeti tudo do outro lado do cachecol, simetricamente. Valeu pela rapidez e pelo gozo que me deu fazê-lo. O resultado, mais ou menos. Amanhã ponho aqui uma foto.)

Este mês

fez muitos anos que morreu a minha avó V.

Quando a minha avó morreu eu tinha uma idade em que achava que já não precisava de uma avó para nada. Não precisava de ninguém que ficasse comigo depois da escola, não precisava de ninguém para me fazer o almoço. A minha avó não era intrometida, mas era muito controladora. Íamos amuar e discutir vezes sem conta se ela tivesse cá estado todos estes anos. Porque ela amava-nos a todos profundamente e não conhecia limites quando em causa estava a nossa defesa. Não sei se teríamos uma boa relação. Sei que provavelmente a vida de todos nós tinha sido diferente.

Uma pessoa faz toda a diferença.

Agulhas e lã

Quem faz tricot, tricota. E quem faz crochet?

Descobri, acidentalmente, que sou mais de crochet do que de tricot.

Sou mais rápida naquelas voltinhas e o resultado surge mais depressa. Já fiz um cachecol preto "encaracolado" e tenho um vermelho a meio.

(Este era um post de Novembro.)

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Enigma

- Tenho o cotovelo nas costas do pé!

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Música

Fomos ver José e o Deslumbrante Manto de Mil Cores.

Gosto tanto de musicais!

Next level

E de repente já não ando atrás dela para que não faça chichi no chão ou não atire coisas para a sanita.

Agora quero que se sente direita à mesa, calce os chinelos e não minta.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Se alguém me dissesse,

há alguns meses atrás, que antes dos quinze anos a minha filha quereria ficar a jantar em casa de uma amiga, sem mim, eu não acreditava.

Pois bem, vou buscá-la às dez.

terça-feira, janeiro 15, 2008

Menos de um mês depois

outra vez doentita. Desta vez é a garganta. Vermelha, a doer até ao ouvido quando engole. Só.

Ao contrário do que julgava, parece que a intensidade destas doenças invernis aumenta à medida que os anos passam. Pelo menos no nosso caso. Dores a sério, já não aquelas constipaçõezecas de nada.

A ausência de febre e a boa-disposição fazem-me acreditar que o anti-inflamatório bastará. Veremos.

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Sou uma pessoa horrível

A minha filha cortou-se num dedo, enquanto me ajudava a desempacotar um faqueiro novo.

(Começa aqui a minha irresponsabilidade, não me ocorreu que facas de sobremesa podiam cortar dedinhos.)

Saíu muito, muito sangue. Chorou. Gritou. Abracei-a, dei-lhe beijinhos, tentei acalmá-la. Largos minutos depois (para aí dez) ainda gritava como uma sirene (literalmente), o que me parecia francamente exagero para um corte daquele tamanho. Pequeno, mas que deitou muito sangue. Nessa altura já não.
Pedi-lhe para não gritar tanto. Pronto, já chega. Vá, mais baixinho. Sempre a gritar. Chega! Dei-lhe duas palmadas no rabo.

(Sou ou não sou horrível?)

Claro que ainda gritou mais.

Descobriu

o que é ter frio. Arrepia-se. Deixa-me vestir-lhe camisolas grossas e casacos (dentro de alguns limites). Foi tão estranho ouvi-la dizer que se sentiu bem com o casaquinho extra que mandei na mochila da escola.
Tem sono de manhã. Levanto-me sempre primeiro e tenho de a acordar.

Está a ficar uma pessoa normal.


(Este post já estava escrito desde a última sexta.)

Discernimento

Mesmo no meio de cenas em que me chama estúpida e má porque foi contrariada, explica que só acha que eu sou estúpida e má naquele exacto momento. Depois já não.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

begin, began, begun - começar

(Lembro-me de decorar assim todos os irregular verbs.)

A minha agenda também é vermelha. Linda.

Não há telemóvel ou pda que me tire o prazer de escrever e anotar nas folhas de papel de uma agenda.